quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A CHINA NO PERÍODO DA DINASTIA MING


INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da humanidade que a historia como ciência vem nos mostrando o desenvolvimento das antigas civilizações naquela época. Assim, os séculos XVI E XVII foram a época do declínio da dinastia Ming e de sua substituição, em 1644, por uma dinastia de bárbaros os Tsing. A china, durante este período, vive à parte, fechada em si mesma. A insurreição de que resulta a queda da dinastia mongólica dos Iuan e o advento dos Ming, em 1368, constituíam reacções nacionais chinesas contra os bárbaros. Pouco a pouco o movimento nacionalista dera seus frutos. Os chineses pretenderam voltar ao passado e às suas tradições. Nesta época haviam contraído uma desconfiança para com o mundo exterior.

Do ponto de vista específico do objectivo deste trabalho centra-se na análise do aparecimento destas grandes dinastias que surgiram durante estes séculos na china. Assim no primeiro capitulo faremos da dinastia imperial Ming, onde abordaremos a crise sócios- económica, a pressão demográfica e a crise da subsistência, as rebeliões populares, a crise social, o mandarinato, os eunucos, e finalmente  o seu declínio.

Para o segundo capitulo encontra-se aflorado a invasão da dinastia Tsing, a sua conquista e expansão do poder manchu, sua determinação em levar a china a adquirirem os seus hábitos e costumes, suas politicas expansionistas que os converteriam nos donos da Ásia central, a submissão dos outros povos, e a grande revolta dos camponeses.

No que tange o terceiro e ultimo capitulo podemos, de um modo geral, falar do contacto entre a china e a Europa, e a evangelização dos chineses pelos jesuítas e os missionários.

Este trabalho é de estremo interesse, uma vez que, possibilitará a comunidade académica a ter uma certa concepção sobre a história da china desde a antiguidade, a idade Media e agora na idade Moderna.

Para a elaboração deste trabalho utilizamos o método de pesquisa bibliográfico, em obras que retratam especificamente a china deste período, apesar de existir diversas obras que abordam a Idade Moderna.
CAPITULO I – A Dinastia Ming

1.1.        Os Ming no século XVI e XVII

Dinastia imperial chinesa fundada em 1368-1644 por Chu Yuan-Chang revitalizou a civilização dos Tang e dos Song. Seu poder se consolidou de maneira firme ao longo da Ásia Oriental. Restabeleceu-se o poder civil e o império foi dividido em 15 província. Os Ming desenvolveram a administração e progressivamente foram estendendo seu poder aos territórios do norte, do oeste e do sudoeste. Activaram a agricultura, o comercio (da seda, algodão e cerâmica) sobretudo no sul, ao longo do rio Yang tze. A actividade marítima alcançou seu ponto culminante.[1]
Os primeiros Ming estabeleceram o sistema de relações tributárias, mediante as quais os estados não chineses da Ásia Oriental reconheceram sua supremacia cultural e moral, enviado tributos. A capital voltou a Pequim. O poder se estendeu por todo o sudoeste da Ásia e da Índia. Chegando ate Madagáscar.

A dinastia Ming também favoreceu um importante desenvolvimento cultural, evidente principalmente na literatura chinesa. No entanto, apesar do êxito, a dinastia Ming padeceu de continuas revoltas camponesa, conflitos militares com os mongóis e outros grupos nómadas do norte, assim como a pirataria e as incursões militares Japonesas.
 No entanto, a partir de meados do século XV, o poder Ming começou a declinar. Durante o período da decadência dos Ming, iniciaram-se as relaxes marítimas com a Europa. Os primeiros a chegarem fôramos portugueses, em 1521. em 1570, começou o comercio com os assentamento espanhóis na Filipinas.

No início do século XVII, a dinastia teve sérios problemas. Em 1619 os Holandeses estabeleceram-se em Taiwan e tomaram posse das ilhas dos pescadores.
A queda dos Ming foi provocada por uma rebelião que explodiu na província de Changzhi, como resultado da incapacidade governamental de proporcionar ajuda em momento de fome e desemprego. Os Ming aceitaram a ajuda manchu para expulsar os rebeldes da capital e os manchus negaram-se a abandonar Pequim, o que forçou os Ming a retirarem-se para o sul da China. Viu-se envolvida em décadas de conflitos com as tribos manhus do norte, que em meados do século, proclamaram uma nova dinastia Tsing ou Manhu.

1.2. A Crise Socio-económica.

Após a insurreição de 1368, os Ming expulsaram da china a dinastia Mangol dos yuan.
Ao longo do século XV, a dinastia nacionalista dos Ming, ao mesmo tempo que se consolidava no poder, virou-se sobre si mesma, cortando toda a projecção exterior.
No meio deste, século, os navios não podiam navegar nas águas chinesas. Durante o século XVI e parte do XVII a direcção politica dos Ming foi a história de uma decadência lenta mas irreversível, que terminou, em 1664, com a tomada do poder pela dinastia manchu dos Tsing.
As causas desta progressiva degradação do poder dos Ming foram várias e muito complexas, mas todas elas giravam à volta de três elementos fundamentais: a força económica das grandes famílias (os senhores feudais); instaladas nas províncias do império, o velho e selectivo sistema administrativo dos Mandaris e, finalmente, o todo poderoso ambiente imperial dos eunucos.[2]

1.3. A Pressão Demográfica e Crise de Subsistência.

A população cresceu a um ritmo vertiginoso. Em 1502 a China tinha 53 milhões de habitantes, em 1578 já alcançava os 60 milhões e em 1670 ultrapassava os 100 milhões. A introdução de novas plantas (milho, batata) foi insuficiente para superar as greves crise de subsistência que dizimavam aquela população superabundante. Além disso, as crises agravavam-se à medida que era reduzida a superfície cultivada, que passou de 42 milhões de hectares, em 1578, para 32 milhões, em 1660. Assim, além de uma produção incapaz de compensar a elevada pressão demográfica o regime de posse da terra evoluiu em sentido regressivo.
Durante este longo século XVI, os pequenos camponeses e os colonos militares ( o soldado procurava a sua própria subsistência, evitando que o camponês tivesse de o manter ás custas) foram expulsos dos seus campos devido á volacidade insaciável dos eunucos, príncipes e senhores feudais. Aquelas pequenas propriedades desapareceram pouco a pouco, face á extensão ilimitada da grande propriedade.
Esta multidão de desenraizados não tinha outra saída além da submissão servil ou fuga para zonas incontroladas, onde formavam bandos de salteadores e de foragido. Os artesãos e os pequenos comerciantes não desfrutaram, por seu lado, de uma melhor situação socio-económico, tendo em conta a subordinação total do sector secundário ao primário.

1.4- As Rebeliões Populares. A crise Social.

 Esta larga e profunda crise económica desarticulou a inveterada organização social chinesa, cuja estrutura hierárquica se apoiava na família. O agrupamento onze (11) famílias constituía um Jia e dez Jias formavam um li. Este sistema social do lígia permitia certa autonomia local, através do delegado imperial que se responsabilizava pelos assuntos da administração publica e policial, oferecendo ás autoridades uma base homogénea para a acção politica.

Mas aquela estratificação social e esta relação entre governante e governado deteriorou-se tanto ao longo do século XVI (e sobretudo na primeira metade do século XVII) que o povo, completamente empobrecido, se revoltou em varias ocasiões, com virulência especialmente notável durante o mandado do imperador Chung Chen (1628-1644).
Os chefes destas assoladoras insurreições populares foram Li-Tzu-Ching (1605-1645) e Chau Hsien-Chung (1605-1647), ambos naturais de Sheinsi. Enquanto o segundo invadia Suchuan, em 1643, o primeiro, á frente de tropas bem disciplinadas, tomou Pequim, em 1644.
Face á envergadura desta revolta populares, que atacou com êxito o mesmo núcleo do poder, o imperador chung suicidou-se. A entrada dos Manchus em Pequim, com a ajuda do general Wu San-Kuei, obrigou o chefe rebelde a retirar-se, tendo morrido no ano seguinte, em 1645, em hopei. A larga crise social, que roeu a granítica autoridade imperial da dinastia Ming, abria-se portas da muralha da China á dinastia estrangeira dos Tsing.

1.5. O Mandarinato[3]

Sobre esta sociedade, subjugada pelas grandes famílias dos senhores feudais, era exercido o poder do estado, que tinha dois canais de acção politica: os manchus e os eunucos. Os primeiros funcionários letrados, constituíram a burocracia imperial, a qual se ascendia através de exames muito difíceis. Em cada concurso, dos vários que tinham de ser feitos, tinha-se muito em conta os modos de expressão, a ortodoxia das opiniões e a densidade de filosofia, literatura, historia, agronomia e politica. Em cada prova só era admitido 1% dos candidatos. E se os gastos dos estudos e dos exames eram muito elevados (no inicio do século XVI para se poder realizar a ultima prova era necessário possuir mais de 600 Taels de prata), o que realmente tornava dispendiosa esta carreira administrativa dos seleccionados até encontrarem um posto de trabalho na administração.

Assim, a formação intelectual destes funcionários letrados, que já ascendiam a 100.000.nos fins de 11469, era de índole filosófica literária e os conteúdos concretos dos seus conhecimento baseavam-se nas tradicionais delineações doutrinais de Chu Shi (1130-1200), segundo os quais se oferecia uma interpretação materialista do confucionismo. Para este filosofo da época Song, o cosmos evoluía constantemente.
Um ser em potencia (Wu-ki) gerava outro ser puro, eterno, virtuoso a e sábio (tai Ki), que, por sua vez, através do Li, dirigia a matéria Ki, que era uma substancia gasosa uniforme. Através da alternância de dois mundos (o Yin, que era o moto da concentração, e o Yang, o da expansão) criavam-se todas as coisas, incluindo os homens. Este processo evolucionista uma vez ao primitivo estado caótico, para começar de novo segundo a lei do interno retorno. No contexto deste macrocosmo, o microcosmo humano estava dotado de duas almas: uma sensual, que voltava para a terra com a morte, e outra moral, que se uma com a matéria celestial tenué.
O todo harmónico desta realidade cosmológica e antropológica podia e devia ser conhecida exaustivamente estudado o livros dos sábios. Aquela filosofia materialista e estes livros antigos constituíam o grama oficial dos aspirantes a mandarins. Mas estes sabores enciclopédicos, que alimentavam um intelectualismo aristocrático elitista, subordinavam a perfeição moral dos homens à fria escolástica dos conhecimentos livrescos. Frente a esta doutrina materialista e abstracta, Wang Yang Ming (1472-1529) propôs outra alternativa de índoles espiritualista e personalista que se baseava na intenção moral, no saber nato, no sentido do verdadeiro e do falso, do bem e do mal, no Lian-Tche, que possuem todos os homens. Estes sem diferença de classe nem de formação, reflectindo sobre si mesmos, podiam encontrar a perfeição e a felicidade de adaptassem as suas maneiras de agir aos ditados simples do coração.

É claro que esta versão emancipadora e moral do confucionismo, apensar da sua forca externa expansiva, entrou em choque com os privilégios dos próprios mandarins, que proferiam as cuxistas de carácter autoritário e elitista ás de Wang, que, auspiciavam, em principio, a liberdade interior, mas também apontavam para a transformação de uma sociedade na qual o monopólio cultural era ostentado pelos orgulhosos e exclusivistas mandarins.

Esta exigente e dura formação cuxista dotava os burocratas do império de uma grande coesão, cuja uniformidade fazia com que o confucionamento administrativo do estado fosse muito expeditivo, apensar de a primazia do literário filosófico sobre o técnico se aucorar no passado metafísico, impossibilitando toda a inovação intelectual, politico administrativa e tecnológica.

A este conservadorismo há que juntar a corrupção institucionalizada, na qual estavam imersos este funcionários letrados. Privilegiados pela sua formação elitista e procedência social (filhos de senhores feudais e grandes famílias burguesas), tinham de refazer das enormes despesas feitas para chegar a meta da sua carreira administrativa explorando de muitas maneiras a massa ignorante dos administradores, cujas necessidade peremptórias eram totalmente depreciada pelo poder que os mandarins representavam. No entanto, sendo importante esta actividade administrativa de burocratas especializados, as suas funções estavam muito condicionadas pelas decisões tomadas no seio do harém do imperador.
1.6. Os Eunucos

Se, em teoria, era o Augusto soberano (Huang-Di), que governava a china seu limite de qualquer lei, na prática aquela actuação arbitrária ou despótica de governo tinha três difíceis barreiras a ultrapassar: a Rivalidade dos clãs formados pelos senhores feudais, o pesado aparelho administrativo dos burocratas letrados e o império dos Harém, dirigido pelos eunucos (os castrados guardiões das esposas e concubinas do imperado).
Sendo perigoso o poder dos senhores feudais e o dos mandarins, ambos foram eclipsados face a frequente usurpação do poder imperial pelas alianças e intrigas dos eunucos, tanto mais eficazes por lhes serem confiadas as tarefas domésticas de confiança (administração dos bens imperiais) e responsabilidades delicadas (policia secreta). Ocupavam também altos cargos políticos, monopolizando o conselho central, ou Neige, e, sobretudo, aconselhavam e controlavam a esposa favorita, a fim de conseguirem a nomeação do herdeiro a favor do seu filho, muitas vezes ou menos capaz, com o fim de lhes criar um caminho cheio de dificuldades no exercício do poder.

Este foi o caso do Eunuco Lin Chin, que durante o reinado de Wu Zang (1506-1522) arrecadou uma fortuna incalculável desempenhando a função de um verdadeiro vice imperador. Os graves distúrbios produzidos entre 1510 e 1512, na província de Sechun, foram a irada resposta social á sua politica corrupta e insuportável. Outro Eunuco prepotente foi We Chung-Hsei, que se apropriou do poder na época do imperador Hsin Tsung (1621-1627), contra a burocracia dos mandarins, que, sob a capa de «academia» literária, como a Tung-Lin, conspiravam contra as camarilhas dos eunucos.

Aquela, prolongada e grave crise social, que só terminou com a revolta de Li Tzu-Cheng, e estas lutas desmedidas pelo poder entre senhores feudais Mandarins e Eunucos, agravadas pela constante ameaça dos ataques externos (Tártaros, Mongóis, Japoneses e Europeus), e apoiada numa plataforma económica muito frágil, cujos recursos eram insuficientes para alimentar uma China superpovoada, foram propicia á queda da dinastia Ming, que recebera, ao longo dos últimos séculos, a animosidade das populações submetidas á mais lamentável das indigências.


1.7. Crise Social e Politica.

Tais lutas eram tanto mais grandes quantos príncipes de sangue, grandes e Eunucos dispunham de uma forca própria com senhores do solo.
Os Ming procuraram reforçar sua posição, criando uma espécie de classe feudal de parentes e de partidários. Enfeudaram imensos domínios territoriais, isentos de impostos e de corveias. Continuaram esta política nefasta durante o século XVI. Tais elementos feudais, praticamente senhores nos seus domínios, onde um administrador dirigia por conta deles a exposição, distribuía a justiça e exercia policia, tinham governadores e intendentes na sua clientela e constituíam uma ameaça para o trono.

A vítima deste estado de coisa eram o camponês. Os eunucos e os funcionários aumentavam sempre suas exigências em taxa ilegais e em dinheiro para comprar a sua boa vontade. A outorga de grandes domínios territoriais a títulos de feudos exasperava os camponeses expulso de seus campos. Oprimidos pelos impostos, fugiam então, deixavam a terra ao abandono, tornavam-se bandidos ou corsários; assim sendo, com o aumento da população, aliado á extensão dos feudos, progredia o número dos salteadores e dos fora da lei.













CAPITULO II – A Dinastia Tsing

2.1. A Conquista e Expansão do Poder Manchu.

No nordeste da China e no sul do rio Amur, as tribos nómadas Turguses, os Manchus, realizaram durante a primeira metade do século XVII uma acção dupla e simultânea. Entre 1618 e 1644 lançaram ataques permanentes contra a china dos Ming, e, por seu turno, acabaram por sofrer a influencia da civilização superior, acabando por se transformarem, aos pouco em agricultores sedentários. Um dos seus chefes, Nurhachu (1559-1626), confederou as tribos e dotou-as de uma organização militar de oito unidades, as bandeiras, ou Ki, nas quais se agrupavam alem dos Manchus, os Mongóis, os Tsong (1627-1643) completou a obra do seu pai ao formar, em 11631, um governo e uma administração, inspirando-se na ideologia politica de Confúcio e na burocracia dos Mandarins.[4]

Após a sua morte, sem deixar filhos, em 1643, as tribos Tunguses elegeram o seu sobrinho Chuen Tche (1644-1651), que se tornaria, em 1644, o primeiro imperador Chinês da nova dinastia Tsing. Dispondo do dispositivo militar eficaz das bandeiras e aproveitando a ajuda solicitada do general Wu San Kuei, que queria libertar Pequim das hordas populares do chefe rebelde Li Tzu-Cheng, os Manchus ocuparam a capital Chinesa, de onde eliminaram após a conquista de Nanquim, em 1645 os débeis focos de resistência da velha dinastia Ming, que se tinha refugiado no sul da China. Posteriormente, com a incorporação da ilha da formosa, em 1683, o poder Manchus ficava definitivamente permanente.

Contudo, a nova dinastia não se fechou nos velhos limites territoriais dos Ming, e como nómadas guerreiros, puseram em pratica uma politica expansionista, que os converteria nos donos da Ásia Central. Estas acções militares vitoriosas foram levadas a cabo pelo terceiro filho de Chuen Tche, Kang Hi, que herdou o trono imperial e governou desde 1671 ate 1722.Com as derrotas de Galdan, o Chefe dos Mongóis Zungaro, em 1691, e 1697, não foi difícil ao grande-cã Manchu conseguir a submissão dos outros cãs Mongóis, os Jalgas e os Kloshots, que lhe prestaram vassalagem. Esta considerável expansão territorial dos Manchus foi enriquecida pela aliança amigável com o dalai-lanca que, a troco do reconhecimento do seu poder temporal sobre Lassa, consagrou a ascensão da dinastia Manchu e Kang Hi foi honrado como protector por todos os budistas da Ásia.
Na fronteira norte os Russos abriam caminho através do rio Amur (Yoyarkov) tinha-o explorado entre 1643 e 1646, fundado nas suas margens a cidade de Nertchinsk, em 1658), o que inquietava os Manchus, preocupados pela perda possível dos acesso à china.
Este contencioso Russo-chines, resolver-se-ia com a assinatura do tratado de Nertchinsk (a 6 de Setembro de 1689), através do qual, alem da fixação das fronteiras comuns, eram estabelecidas as Clausulas de reciprocidade comercial. Enquanto os chineses beneficiariam das peles russas, melhores do que as da Mongolias e da Manchúria os russos tirariam abundantes benefícios devido a este comércio.

2.2. Segregação e Assimilação

Para o controlo destes imensos territórios, os Manchus conquistadores não ultrapassavam o número exíguo de 200.000 pessoas. Viram-se assim obrigados a executar uma politica dominadora e segregacionista, com o fim de não estabelecer um governo forte mas de sobreviver como grupo étnicos distinto. O domínio absoluto do governo da nova ordem Manchu foi assegurado com a colocação das unidades militares ou bandeiras na própria capital, nas cidades mais importantes e em todos os pontos estratégicos do país.

A eficácia deste desenvolvimento militar consistia no facto de serem entregues terras a soldados destas bandeiras, vivendo desta e sendo-lhes encomendadas certas tarefas administrativas fundamentais. Desta forma, não se fazia recair a subsistência do soldado sobre o campesionato chinês empobrecido nem se prescindia dos Mandarins, que eram simplesmente controlados.

Esta política dominadora era reforçada por uma outra complementar, de carácter segregacionista, segundo a qual era expressamente proibido os matrimónios misto, sendo a população Chinesa obrigada a usar tranca distintas a partir de 1645.
Esta imposição (militar e racista), manteria incólume o controlo sobre todo o império e foi acompanhada, paralelamente, de uma acção politica assimiladoras nos terrenos inter-relacionados da cultura, da administração e da sócio-economia. Os Manchus fizeram seu o confucionismo cuxita e deram continuidade a esta filosofia de timbre autoritário, mantendo por completo o duro sistema selectivo dos exames tradicionais.
Inclusivamente, foi revalorizada a carreira dos funcionários letrados, na medida em que estes burocratas qualificados tinham nas suas mãos os postos mais elevados do aparelho administrativo do estado, libertado então dos temidos eunucos.

No campo das instituições, os novos senhores Manchus respeitaram o velho sistema do Li-Jia os mandarins continuaram a manejar as molas da administração, ainda que sob a vigilância atenta do oficial Manchu. O grande conselho do imperador era o único na dos conquistadores. Com a dinastia Tsing, as instituições chinesas anexas recuperam a forca num duplo sentido: foram libertados da esclerose paralisante das intrigas dos Eunucos e dos senhores feudais (ao afasta-los dos assuntos públicos e ao privar estes do seu apoio económico), mas também as impulsionou, justapondo a acção vigilante e disciplinada do oficial-administrador.

No plano socioeconómico da procura feita pela população, restaurando a paz social. Para tal, suprimiu os grandes domínios dos senhores feudais e dos eunucos e transferiu aquelas terras libertadas para os soldados das bandeiras e, em especial, para os antigos parceiros chineses, expulso anteriormente pelos Ming.
Esta impressionante redistribuição da terra (cujo beneficiários já não era o senhor feudal, mas sim um rendeiro) e um sistema de impostos mais igualitários originou um afastamento da agricultura, que adaptaria as características moderna de uma forma de «Jardinagem» intensiva e o aumento da população que passaria de 100 milhões de habitantes em 1661, para 116 milhões em 1710.
Quando nos finais do século XVIII, reapareceram a miséria rural e as revoltas camponesas, o motivo foi a quebra de equilíbrio óptimo entre a população e os recursos, mas não uma apropriação abusiva da terra por parte da dinastia Tsing.

 2.3- Os Manchus e a Dominação Chinesa da Ásia Central.

Kang-Hi, todavia, ganhou popularidade por ter dado satisfação ao orgulho chinês. Este nómada que, anualmente passava diversos meses na estepe, sobre a sela e sob a tenda, só podia apresentar-se como imperador levando outros nómadas a reconhecerem seu título. Praticou uma política de avassalamento da Ásia central e de dominação sobre os bárbaros que tantos sofrimentos infligiram á china na época dos últimos Ming.[5]
Os Sungares tentavam reconstituir o império de Gengis-Cã. Mas estes mongóis declinavam em virtude do costume de partilhar os feudos, constituídos por rebanhos e famílias de servos, entre os filhos do senhor. Os feudos tornavam-se demasiado pequenos e, com o aumento do número de senhores, multiplicavam-se as desastrosas guerras privadas.

Em 1691 e 1696, por duas vezes, graças aos mosquetes de suas tropas e à artilharia fornecida pelos jesuítas, Kanh-Hi venceu Galdã, chefe dos sugares. Tomou sob sua protecção os mongóis orientais ou Calcas. De boa vontade seus príncipes fizeram, diante do imperador da China, bárbaros como eles, as três genuflexões e nove prosternações em sinal de homenagem. Tratando de nómada para nómada, as cãs mongóis vincularam-se a seu serviço mediante soldo, forneceu cereais às suas tribos em época de fome, interditou suas guerras privadas. Chegaram os comerciantes chineses. Aumentou a quantidade de produtos fabricados, certamente, pois, no começo do século, um fuzil era trocado por cinco cabeças de gado, ao passo que no fim uma couraça e um fuzil trocavam-se apenas por um cavalo.

Seguiram-se-lhes colonos chineses. Fixaram-se grupos de sedentários. Elementos calcas principiaram a tornar-se lavradores ao mesmo tempo que criadores e a exerce actividades artesanais complementares. Os rebanhos diminuíram e as transumãncias faziam-se em percurso mais curtos. Mas tratava-se somente do início de uma evolução que deveria conduzir e capitalista. Kang-Hi, aliás, pretendia manter a organização feudal e utiliza-la para finalidades militares e policiais
Por outro lado, Kang-Hi, reforçava sua influência sobre os budistas, numerosos na china, mediante um acordo com o Dalai-lama. Este consagrou o acesso da dinastia manchu ao império, recebendo, em troca, a garantia de seu poder temporal. Em 1713, Kang-Hi fez reconhecer em Lassa a autoridade de um Dalai-Lama completamente devotado à dinastia Manchu. Foi imenso o prestígio de Kang-Hi entre os Budistas desde o Cáspio até o Oceano Pacifico.


2.4. As Revoltas e Lutas dos Camponeses[6]

O regime vigente na china, desde o século XVII até ao século XIX. Em 1644, a china foi cenário de uma importante revolução, durante a qual os camponeses se apoderaram de Pequim, a capital, e confiscaram todos os bens de grande número de fidalgos feudais. Estes atraiçoaram o povo, apressando-se a pedir, auxílio aos manchus, um povo nómada.
A cavalaria manchu entrou na china e dominou a revolução camponesa. Porem, uma vez repostos no poder aos senhores feudais, os manchus não se retiraram da china. Desde 1644 até 1912, uma dinastia manchu, portanto estrangeira, os Ching, governou o país. Os feudais manchus haviam-se apoderado das melhores terras e impunham a população chinesa toda a espécie de imposto e tributos.

O poder do imperador da china era absoluto. Chamavam-lhe o «filho do sol». Para mostrar que era filho do sol, vestia somente de amarelo. Só ele e os parentes mais chegados podiam usar mantos, roupas, véus, e, adornos de cor amarela. Ninguém, senão eles tinha o direito de ostentar um fio da dita cor nas suas roupas.
A china estava submetida ao regime feudal. Os senhores não cultivavam directamente as terras e normalmente não exigiam qualquer trabalho pessoal aos seus camponeses, os quais, por outro lado, continuavam na situação de servos. Os camponeses não podiam inscrever-se no registo público de um lugar que não fosse aquele onde haviam nascido e onde estava o cemitério familiar. Não se lhes reconhecia o direito de abandonar a sua terra natal e não podiam separa-se dos seus senhores.

Por não possuir terras, o camponês tinha de arrendá-la ao senhor, a quem ele pagava 60 ou 70 % da sua colheita. A maioria dos camponeses também não possuía gado, trabalhava a terra à mão, com picareta, e puxavam eles próprios o eirado. O facto seguinte, relatado pelo célebre explorador Russo Lissianski, que em principio do século passado esteve na China, durante a sua viagem à volta do mundo, demonstra claramente até que ponto a população carecia de direitos e dependia dos senhores feudais e dos funcionários públicos: um dia um funcionário chinês, um mandarim, viu um relógio na algibeira de um comerciante. Na época, os relógios eram muito valiosos na china. O mandarim, sem mais explicações, deitou a mão à algibeira do comerciante e tirou-lhe o velho relógio, passando para o seu próprio bolso. O comerciante que intimo, cobria o mandarim de maldições, teve de sorrir da forma mais afável possível e agradecer humildemente ao funcionário a «honra» que lhe fizera, apoderando-se do seu relógio.  

Os camponeses eram vexados, principalmente pelos funcionários governamentais. Os senhores manchus, que mandavam no país, obrigavam-nos a transportar de uma lado para o outro tudo aquilo de que o estado necessitava, forçavam-nos a consertar as, estradas, submetiam-nos a toda a espécie de prestação de serviços pessoais.

Os camponeses morriam de fome com aterradora frequência. Era habitual vê-los venderem os filhos. As cidades chinesas transformaram-se em autênticos viveiros de mendigos e os habitantes pobres das cidades costeiras viviam quase sempre nas embarcações. Entretanto, o artesanato e a manufactura começavam a incrementar-se na china. Havia no país grandes cidades industriais europeus. Cercados de altas muralhas, apenas nelas viviam os dirigentes políticos, os funcionários públicos e o exército. Os senhores feudais que, conforme vimos, não se ocupavam da gerência das suas propriedades, moravam também nas cidades descritas atrás. Os camponeses apenas entravam nelas quando iam pagar os impostos.





CAPITULO III. O Mundo Chinês e a Europa

3.1 A China e o Comercio Europeu

Sobre este domínio bárbaro o estado chinês tornou-se forte, portanto, mas a civilização chinesa declinou e tornou-se mais exclusiva do jamais a fora. Na época do último Ming e dos Tsing, a china permaneceu oficialmente fechada aos bárbaros. Os chineses consentiam somente em receber, através de algumas brechas abertas em fronteiras, Cantão, Su-Tcheu, embaixadas que vinham prestar homenagem e trazer um tributo. Tratava-se de uma ficção. Os estrangeiros agrupavam, à volta de um pretenso embaixador, mercadores que beneficiavam das franquias diplomáticas, e seus chamados presentes eram, na realidade, trocados por mercadorias mais preciosas. Os mandarins sabiam disso, mas o essencial era manter a aparência da dominação universal do «império do meio». Quanto a abrir mais a china aos estrangeiros, não pensavam nisto. Via de regras os estrangeiros não eram capazes de receber a civilização e a china, centro civilizador do mundo, nada tinha a aprender dos bárbaros.
Foi uma verdadeira catástrofe para a humanidade a chegada dos europeus quando os chineses se encontravam dominados por um orgulho levado a tão alto grau. Duas grandes civilizações foram condenadas a se reconhecer pouco e mal e permanecer, no fundo, estranha uma à outra.

Quando Albuquerque tomou Malaca, em 1511, os mercadores chineses que ai se encontravam foram seduzidos pela sua acolhida cortes, tão oposta às tirania exacções do sultão de Malaca e prontificaram-se a servir de instrutores à embaixada de Tomas Pires em Cartão, em 1517. Os chineses ficaram impressionados pelos olhos aprofundados, o nariz proeminente e os castelos flutuantes dos estrangeiros. Sorriam das maneiras descorteses destes bárbaros que entraram no porto, ao troar dos canhões, desfraldando o pavilhão branco com a grande cruz vermelha, e se apresentaram armados, erectos, falando alto e gesticulando. Mas contentaram-se em dizer que apenas ao imperador competia ceder um território aos estrangeiros e fizeram seu relatório, conformemente às ficções oficiais dizendo:
“ Um capitão geral e um embaixador vieram à china com um tributo por ordem do rei dos Fo-Lang-Ki. Vieram solicitar, segundo os costumes, um timbre do senhor do Mundo, do filho do céu, de molde a poderem prestar-lhe obediência.”
Houve relações comerciais regulares com Cartão, de 1514 a 1522. Pires dirigiu-se a Pequim em 1521. Mas o sultão de Bantam reclamou a protecção do imperador, na qualidade de vassalo da china. Os portugueses, por suas violências, confirmavam as denúncias feitas pelos muçulmanos. Pires exprime seu estado de espírito ao declarar que, excluindo-se a profanação de uma hóstia numa igreja ou a conversão ao Islão, nada via que impedisse a conquista do céu.

O governador de Nanquim adjurou o imperador a não tolerar qualquer ligação com este Fo-Lang-Ki, ávidos e empreendedores que, sob pretextos comerciais, espionavam o lado fraco do pais onde eram recebidos, tentavam nele firmar pé como mercadores, à espera de poderem tornar-se os senhores. Os portugueses foram forçados a se satisfazer com actos de pirataria e de contrabando, em cujo decorrer mais de uma vez os castigaram as frotas chinesas.

Enfim, apossaram-se de Macau, “ o porto da Cidade de Nome de Deus” em 1550 e, após serviços prestados contra os piratas chineses e japoneses, ao que se acredita, o imperador autorizou-os a lá permanecer e a vir uma vez por ano a Cantão, para fins de abastecimento, pagando às alfandegas da china apenas a mesma taxa que os chineses 1554. Isolados em Macau por uma muralha construída pelos chineses, os macaísta conheciam melhor o Japão que a china.

3.2. A China e a Evangelização

Os missionários não tinham mais direitos de penetrar na china do que os europeus. Os sacerdotes e os Jesuítas de Macau, os franciscanos e agostinhos de Manilha, que tentaram entrar, no século XVI, foram detidos. Quando os mandarins chegavam à convicção de que nenhum mau propósito os animava, os eclesiásticos eram tratados cortesmente recebiam uma esmola e eram reembarcados com doçura e firmeza. A principio os missionários tiveram de contentar-se com algumas conversões efectuadas entre os chineses de Macau, os de Paria em Manilha, e na população do Camboja e do Aname, onde se travou uma ardente luta de influencias entre os missionários provindo das Filipinas e os malaios muçulmanos. Quanto à China, os macaístas dizia, que era mais fácil transformar um negro em branco, do que evangelizá-la.
Jesuítas, entretanto com o padre Valignani, que introduziu a estudar o Chinês o padre Ruggieri, em 1578, e depois o padre Ricci, em 1582, elaboraram um, todo de penetração. Tratava-se de evangelizar e não de assimilar. Procurando adaptar-se a tudo e a todos, como o fizera São Paulo, para ganhar todos os corações, os jesuítas, assim, tornaram-se chineses e letrados.

Os jesuítas procuravam conciliar o cristianismo com o culto dos ancestrais. Todos os chineses prestavam culto fielmente às almas dos mortos da família. Sua família era ainda análoga à gens romana, sendo seu culto muito semelhante ao que os romanos prestavam às alma dos mortos. Os jesuítas examinaram os textos confucianos e concluíram que, segundo o agnóstico Confúcio, este culto tinha um valor simplesmente social e político. Quando era idolátrico, isto se dava em virtude de um desvio. Era preciso reconduzir os chineses à sua verdadeira doutrina e permitir-lhes o culto dos antepassados.

Outra grave questão era a dos nomes a atribuir a Deus, os Chineses utilizavam os nomes de Tien, que significava céu, e de Chang-Ti, “ soberano senhor”. Havia vantagem no aproveitamento destes nomes, que se encontravam nos mais antigos textos chineses. Por causa do respeito dos chineses a tudo o que fosse antigo, um grande passo seria dado se fosse possível mostrar-lhes que o Tien e o Chang-Ti eram um Deus semelhante ao dos cristãos.

Graças aos ritos chineses, em 1608 havia 300 cristão em Pequim, quase todos letrados e mandarins. Em 1616, o0s jesuítas tinham sete residências em Pequim, Nanquim, Tche-Kiang e Cuang-Si. Em Cantão, havia 22 sacerdotes para 13.000 cristãos. Obtiveram uma tolerância de facto para os outros missionários, franciscanos e dominicanos. Em 1650, construíram a primeira igreja cristã em Pequim. Em 1667, os cristãos chineses eram em números superior a 300. 000.



CONCLUSÃO

De tudo que abordado, chegamos a conclusão que a dinastia Ming, lançou as bases de um estado menos interessado em comercio do que em extrair recursos do sector agrícola. Talvez devido ao passado camponês do imperador, o sistema económico Ming enfatizava a agricultura, ao contrário do que fizeram a dinastia Sung e mongol, cujas finanças se baseavam no comércio. As grandes propriedades rurais foram confiscadas pelo governo, divididas e arrendadas. Proibiu-se a escravidão privada, o que fez com que os camponeses com a posse da terra predominassem na agricultura. Toda a administração do império dos Ming apoiava-se nos mandarins, funcionários letrados com grande preparação intelectual, que tinham de passar por rígidas provas de selecção embora pertencessem às grandes famílias.
 A crise da china dos Ming, foi a partir do século XVI, assentava no domínio das grandes famílias feudais, no burocratizado sistema dos mandarins, e na hegemonia exercida no imperial pelos eunucos.
  Com tantas essas situações os Manchus haviam conquistado o trono quase sem derramamento de sangue, pela sua habilidade, embora os manchus fossem conquistadores estrangeiros, adoptaram rapidamente as tradicionais regras de governo confucianas e terminaram de governar na mesma linha das dinastias nativas anteriores, os manchus obrigaram os Hans a adoptar o seu estilo de vida e de vestimenta, sob pena de morte. Para evitar uma assimilação completa pela sociedade chinesa, os manchus estabeleceram um sistema de oito estandartes (ou bandeira), divisões administrativas oriundas de tradições militares manchus, na qual as famílias manchus se distribuíam.

Os manchus na china pregavam a sua própria língua, mantinham suas tradições, com tiro com arco e o hipismo, e detinham privilégios económicos e legais nas cidades chinesas.

Ao longo do meio século XVII, os manchus consolidaram o seu controle sobre o território antes pertencente aos mings e ampliaram sua esfera de influência para incluir o Tibete e a Mongólia.


REFERÊNCIA  BIBLIOGRÁFICA
  CHENEAUX, Jean, China a Revolta dos Camponeses, editora Ulisseia, Lisboa 1973
  EFIMOVE, Galvine, Zubok, Historia Moderna, O Imperialismo, Volume II e editorial estampa Ld Lisboa 1997
   HISTORIA UNIVERSAL, Do Islão e da cristandade Medieval ao absolutismo Monárquico,  editorial Oceano, 1992
 CROUZET, Maurice, Historia Geral das Civilizações: Os séculos XVI e XVII, A Europa e o Mundo, Volume VII.



[1] Historia Universal, do Islão e da Cristandade Medieval ao absolutismo monárquico, é uma obra do grupo editorial Oceano, vol. I, 1992, p.544
[2] Grupo editorial Oceano, op. Cit.545
[3] Toda administração do império Ming apoiava-se nos mandarins, funcionários letrados com grande preparação intelectual, que tinham de passar por rígidas provas de selecção embora pertencessem às grandes famílias.
[4] Grupo Editoral oceano.op.cit.546- 547
[5] Grupo Editoral oceano.op.cit.548
[6] Galvine Zubok Efimove, Historia Moderna, o Imperialismo, volume II.11,12,13


Por Domingos Segredo Manuel, licenciando em Ciências da Educação - História

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